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Amar-te-ei sempre.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

POETA

Eu sou o proprio sonho,
Ele mesmo, revestido de carne e sangue.
Minha vontade é voar literalmente.
E passar pelos seculos a minha vida.
Eu sou o propio medo,
revestido ele, em gloria e pudor.
minha vontade é ser vento,
Daqueles que sopram e sobram.
Eu sou a propria vida.
Essa coisa embutida no meu rosto.
hoje eu sou carne de pescoço.
E minha vontade suprema é viver.

RANIERE RAMON BRAZ SILVA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Adversidade do poema

A vida
O sonho
O tempo
O sonho

A tinta
O quadro
O tempo
O quadro

A rua
O espaço
O corpo
O passo

A musa
O brinde
O gole
O fim

Não procure entender.
Tal poesia é pra ser.
Seja sabedor.
Sinta esta dor.
Como doi doer





Raniere Ramon Braz da Silva

Amanda

Paquera


Eu te daria o mundo,
Mas seria perigoso.
Eu Correria o risco,
Mas não sei se valeria a pena.
Tentaria um pouco,
Mas talvez não desse tempo.
Seria tudo ou nada.
O que seria?
Nada?
Tudo?
Preferiria a duvida,Mais iria doer.
Pule do muro se não eu te empurro.


Raniere Ramon Braz da silva

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

POEMA DO VERSO

Poema do verso

Gozei escrevendo.
Mamei seus seios imensos.
E penetrei na alma armada, poesia.

Gritei de dor e prazer.
Cantei e amei .
Cantei e mamei.
Cantei e deixei ser cantado.

O verso é torto,É todo loco,
E eu to gozando ao escrevê-lo.
_ que prazer!
_que dor.

Raniere Ramon Braz da silva

o grito

Grito para tentar ser ouvido...quem sabe um dia,Mas o meu grito é solitário e sem eco...eu grito sozinho.Grito, não porque gosto, mas porque preciso.É 'gritar ou morrer'...é 'gritar e viver'!Grito para expressar a dor de minh'alma.Grito para ser amado, visto, sentido, tocado.Grito, para continuar vivendo, me sentindo, me percebendo...existindo...Porque o meu grito é de dor, de clamor, não de pavor e pede socorro, clama ajuda...Meu grito não me liberta, mas me alivia; não me traz cura, mas me traz calma...Quando grito, é que eu me revelo, me mostro como sou...O meu grito me me revela, me mostra frágil, me revela humano, carente, amante da vida...e que por tanto amá-la, precisa gritar e expulsar o que a sufoca e intimida...Meu grito não me encerra a angústia, mas me dá paz...Momentânea paz! Eu grito..."


Eu chorei com esta poesia.
Autor Irreconhecível