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Amar-te-ei sempre.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ANA

Ela veio vestida de branco
Mordia os dedos e parecia morrer.
Olhos tristes eram os seus,
mas não os pertencia.

Paixão a primeira vista!

Ela sorria e dizia coisas da vida,
Eu me encantava e gozava suas palavras,
Ela sofria,
E eu, bobo, cantava Nando Reis...
Ela cantava comigo e eu não percebia.

Ela amava,
Mas quis matar o amor,
Eu também quis o matar.

Ela tem Alma de Ana e corpo de Luiza
Ana parece homem, Luiza anjo.
Um Anjo com traços mortais.

Por trás do rosto branco e bonito
Eu vi um rosto cansado.
Mas a vida é tão desprevenida Ana, eu disse.
Ela respondeu sorrindo:Eu sei.

Conheci uma mulher na pele de menina
Era anjo bordado em fantasia
Cuja alma tão bela e ele não percebia.

Tolo.

Ana é ouro
Quem dera fosse minha.

Raniere Ramon