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Amar-te-ei sempre.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Rotulo

Eu  já quis ser estrela
Flutuar nos céus e permanecer inalcançável
Ser o sonho do astro celeste que mágico exala luz
Então vi que o céu é longe demais
É distante do que é humanidade

Eu sou  de carne e alma
Não preciso ser estrela pra ser percebido
Não preciso estar no alto pra ser reconhecido
Não preciso ser reconhecido

Eu também já quis fama
Ser o dono da vez, o nome do mês,
O rotulo dos sonhos dos outros
Ai vi que  fama é pouco
Eu sou um louco,
E meu sonho é outro
É ser,talvez,

Não ser um rotulo.




Raniere Ramon Braz da Silva

domingo, 27 de julho de 2014

Um Sonho

 



O garoto mais bonito que eu conheço
não é nenhum top, nem engata tantos olhares quando passa por aí
O garoto mais bonito que eu conheço
nem acha que é bonito.
Acha graça e não acredita
quando eu à digo assim
O garoto mais bonito que eu conheço
não faz nada para parecer bonito,
não usa roupas da moda,
não vai pra academia.
O garoto mais bonito que eu conheço simplesmente sorri,
e, quando sorri,
ele é o garoto mais lindo do mundo!


Paula Batista

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A poesia nos dirá o caminho
Essa noite e sempre.

Por estes versos
Entre verbos
Ate que a morte chegue.

A poesia mostrará a saída.
Esta noite,
Pela esquerda

Entre taças, vinhos e tosses.
Ruídos de sonho.
Versos doces

Idealismo

Por onde vou?

A poesia diz:
_ vem por aqui!

Raniere Ramon

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Dom

Por trás deste universo de aparências
destas façes desfalecidas e transfiguradas
entre versos que dedicas ao que é raro
pedes ao impossivel que o tempo volte
para que quem sabe sua vida se deparasse
com as estrelas que estão nos olhos da moça bela Lisbela
queres o mar
o sol
o ar

Ramon Raniere

Lisbela

Ela que penetra o doce mar e o céu

Do meu querer que esta em todo

Ar que palpita em meus pulmões .

Os teus verões eu quis viver

A beira mar , sob o luar

Entre pernas e delicias

De uma rima só

Que seja rara

Como a alma clara

Da doce bela moça Lisbela.

Ramon Raniere

domingo, 27 de dezembro de 2009

Lisbela bela

Lisbela

Acredite .
No espaço que há entre o medo e a ausência
Sobrevive sobre versos de fibra humana,
A esperança de encontrar vida num perdido universo plano.
Dom e Lisbela foram dois
Numa noite perdida do verão,
Quando o inesperado entrelaçou os próprios dedos
Com o prazer de não ter sido em vão.


Raniere Ramon Braz da Silva

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Epidemia

Epidemia


Quero sol, mar, lua, luar e vida.

Quero noite, dia, pose e magia.

Quero peito, colo, flores, vagina.

Quero fita, tintas e espelhos.

Quero zelo, quero tê-la,

Dor de cotovelo.

Meu desejo,

Amidalite dantesca

(epidemia)

Porque Querer é o vicio da existência humana.


Raniere Ramon Braz da Silva.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Posso ser assim meio desmedido, às vezes fora de serie e sentido, muito embora eu pense muito a respeito das coisas que me cercam e que me tocam de alguma forma. Posso não ter muita razão na maioria das vezes e nem quero tê-la sempre porque se fosse assim não teria sentido existir. Prefiro navegar pelas águas nem sempre calmas da reflexão que permanecer estático ao sistema trágico que nos envolve, nos consome e cada vez mais nos paralisa. Algumas pessoas preferem malhar músculos e delinear cílios,eu prefiro exercitar a mente e transfigurar o meu espírito até que transborde em mim a plenitude da palavra. Eu decidi ser como sou. Para tanto,preciso descobrir como sou.pois o auto conhecimento poderá me levar ao ponto Maximo da minha existência.

Ramon

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Resta-me a palavra,
O verbo.
Devaneios e notas
Que sopram
O amor
Na dor
De amar
E querer
Ser amado.

Jazigo de ser
Na vida
Bem querer
De outro.

Resta-me o texto
O elo escrito do ser e matéria

Eu lírico
Eu ridículo
Eu poeta

Prefiro ser
O ato
O fato consumado
O traço humano
Na guerra

Prefiro ser
O prazer do pecado
O condor
A lira
Que venha a liberdade

Resta-me
A verdade de ser na vida
Um pobre coitado
Não obstante
A certeza de ter um espírito nobre.

Raniere Ramon Braz da Silva

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PAIXONITE

Um Coração apaixonado
Vê cego e no escuro a esperança de um beijo
Numa noite enluarada.Cego sentimento,
mas não sede ao tempo.
O tempo faz parar.
Desce o sol do céu ,
Rompe noite e madrugada .
Apaixonado joga o tudo ,
sempre o tudo, Nunca o nada.


Olhares,
Lugares,
Sonhos bons,
Noites claras,
Perfumes de todas as flores.
Rimas raras.


Raniere Ramon